
Frases simples

Definição
Frases Simples - As frases simples são um tipo de estrutura linguística composta por apenas uma oração independente, que pode conter um sujeito, um verbo e um objeto direto ou indireto, além de outras partes do discurso como adjetivos, advérbios e preposições.
A estrutura básica de uma frase simples é composta por um sujeito, que é o elemento que realiza a ação expressa pelo verbo, e um verbo, que é a ação em si. Por exemplo, a frase simples "João corre" possui o sujeito "João" e o verbo "corre".
Além disso, as frases simples podem ter complementos verbais, como objetos diretos e indiretos, que complementam a ação do verbo. Por exemplo, na frase "João comeu uma maçã", "uma maçã" é o objeto direto, pois é o que foi comido pelo sujeito.
As frases simples também podem ter adjetivos e advérbios, que modificam o sujeito ou o verbo. Por exemplo, na frase "João é alto e corre rapidamente", "alto" é um adjetivo que descreve o sujeito, enquanto "rapidamente" é um advérbio que modifica o verbo "corre".
As preposições também podem ser usadas em frases simples para indicar a relação entre elementos da frase. Por exemplo, na frase "João correu até a praia", a preposição "até" indica a relação entre o verbo "correu" e o complemento "praia".
As frases simples podem ser curtas ou longas, e podem ser usadas em diferentes contextos e situações de comunicação. Elas são uma das estruturas mais básicas da linguagem e são essenciais para a construção de comunicações claras e eficazes.
Funções sintacticas
os elementos que podem fazer parte de uma analise sintatica são: sujeito, predicado, complementos, agente da passiva, atributo, aposto e vocativo...Posteriormente falaremos individualmente de cada um.
Resumidamente as frases simples têm apenas um verbo principal ou copulativo; por isso, uma só oração.
. O avião aterrou.
. A aluna manteve-se calma.
. O Viriato chegou de Lisboa.
Sujeitos
O sujeito é um dos elementos mais importantes de uma frase e é responsável por executar a ação expressa pelo verbo. Ele pode ser definido como a palavra ou grupo de palavras sobre o qual se declara algo na oração. O sujeito pode ser composto por uma ou várias palavras, e pode ser classificado de acordo com sua estrutura, função e tipos.
Estrutura do sujeito: O sujeito pode ser simples, quando é constituído por apenas um núcleo, ou composto, quando é constituído por mais de um núcleo. Exemplo de sujeito simples: "Maria" em "Maria correu". Exemplo de sujeito composto: "Maria e João" em "Maria e João correram".
Função do sujeito: O sujeito tem a função de ser o agente da ação expressa pelo verbo na oração. Ele pode ser classificado de acordo com sua função em três tipos: sujeito simples, sujeito composto e sujeito indeterminado.
O sujeito simples é aquele que possui apenas um núcleo e executa a ação sozinho. O sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo e executa a ação em conjunto. Já o sujeito indeterminado é utilizado quando não se sabe ou não se quer especificar quem é o agente da ação.
Tipos de sujeito: O sujeito pode ser classificado em diferentes tipos, de acordo com a sua estrutura e conteúdo. Entre os tipos de sujeito mais comuns, temos:
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Sujeito simples: é composto por apenas um núcleo, que pode ser um substantivo, um pronome ou uma palavra que exerça a função de substantivo. Exemplo: "Maria" em "Maria correu".
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Sujeito composto: é composto por mais de um núcleo, que podem ser substantivos, pronomes ou palavras que exerçam a função de substantivo. Exemplo: "Maria e João" em "Maria e João correram".
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Sujeito oculto ou elíptico: é aquele que não aparece explicitamente na frase, mas pode ser identificado a partir do contexto. Exemplo: "Correu muito" (sujeito oculto: "ele" ou "ela").
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Sujeito inexistente ou indeterminado: é utilizado quando não se sabe ou não se quer especificar quem é o agente da ação. Exemplo: "Choveu muito ontem" (sujeito indeterminado: não se sabe quem ou o que causou a chuva).
O sujeito é um elemento essencial na construção da frase e sua correta identificação é fundamental para a compreensão do sentido da oração.
Predicado
O predicado é um dos elementos principais de uma frase e é composto pelo verbo e seus complementos, que indicam a ação ou estado expresso pela oração. Ele pode ser classificado em dois tipos: predicado nominal e predicado verbal.
O predicado nominal é aquele em que o verbo não exprime uma ação, mas sim um estado ou qualidade do sujeito. Esse predicado é formado por um verbo de ligação, como "ser", "estar" ou "parecer", e um predicativo do sujeito, que é o termo que atribui uma qualidade ou estado ao sujeito. Por exemplo, na frase "O céu está azul", o predicado nominal é "está azul", formado pelo verbo "estar" e o predicativo do sujeito "azul".
Já o predicado verbal é aquele em que o verbo exprime uma ação ou processo que envolve o sujeito. Esse predicado é formado pelo verbo e seus complementos, que podem ser objetos diretos e indiretos, complementos nominais, adjuntos adverbiais, entre outros. Por exemplo, na frase "Maria comprou um livro", o predicado verbal é "comprou um livro", formado pelo verbo "comprou" e o objeto direto "um livro".
Além disso, o predicado pode ser simples, quando é formado por apenas um verbo e seus complementos, ou composto, quando é formado por mais de um verbo. O predicado composto pode ser formado por um verbo auxiliar e um verbo principal, como em "Maria tem comprado muitos livros", ou por mais de um verbo principal, como em "Maria queria ter comprado mais livros".
Em resumo, o predicado é o elemento da frase que indica a ação ou estado expresso pelo verbo e seus complementos. Ele pode ser nominal ou verbal, simples ou composto, e é essencial para a construção de uma comunicação clara e eficaz.
complementos
O complemento é um elemento essencial na estrutura de uma frase, pois completa o sentido do verbo e é necessário para que a frase seja compreensível. Existem dois tipos de complementos: o objeto direto e o objeto indireto.
O objeto direto é o elemento que recebe a ação do verbo diretamente, sem a necessidade de uma preposição. Por exemplo, na frase "João comeu uma maçã", "uma maçã" é o objeto direto, pois é o elemento que recebe a ação do verbo "comeu". O objeto direto pode ser substituído pelo pronome "o", "a", "os" ou "as".
O objeto indireto é o elemento que recebe a ação do verbo de forma indireta, geralmente através de uma preposição. Por exemplo, na frase "João deu um presente ao amigo", "ao amigo" é o objeto indireto, pois é o elemento que recebe a ação do verbo "deu". O objeto indireto pode ser substituído pelo pronome "lhe" ou "lhes", dependendo do gênero e do número do objeto.
Além disso, é importante destacar que o complemento pode ser nominal ou verbal. O complemento nominal é um elemento que completa o sentido de um nome, geralmente um substantivo. Por exemplo, na frase "Gosto de cinema", "cinema" é o nome e "de cinema" é o complemento nominal. Já o complemento verbal é um elemento que completa o sentido do verbo, geralmente um objeto direto ou indireto. Por exemplo, na frase "Comprei um livro para minha irmã", "um livro" é o complemento verbal.
O uso correto do complemento é fundamental para que a frase seja compreensível e expressiva, já que ele completa o sentido do verbo e acrescenta informações importantes sobre a ação. É importante prestar atenção na ordem dos elementos na frase para que o complemento seja posicionado corretamente e cumpra sua função na estrutura da frase.
Agente da Passiva
O agente da passiva é um elemento opcional em frases na voz passiva, que indica quem ou o que realizou a ação expressa pelo verbo na voz ativa. Na língua portuguesa, ele é geralmente introduzido pela preposição "por".
Por exemplo, na frase "O livro foi escrito por João", "por João" é o agente da passiva, que indica quem escreveu o livro na voz ativa.
Vale lembrar que a voz passiva é usada para enfatizar a ação e o objeto que a sofre, em vez do agente que a realiza. Na voz ativa, a ação é executada pelo sujeito, enquanto na voz passiva, a ação é sofrida pelo sujeito, que geralmente é o objeto direto.
O agente da passiva pode ser omitido em algumas situações, como quando não se sabe quem realizou a ação ou quando não é relevante mencioná-lo. Por exemplo, na frase "A casa foi vendida", o agente da passiva é omitido porque não é importante mencionar quem vendeu a casa.
No entanto, em algumas situações, o agente da passiva é necessário para evitar ambiguidades ou para dar ênfase ao agente. Por exemplo, na frase "O carro foi roubado", pode não ficar claro quem roubou o carro, então é importante incluir o agente da passiva para deixar a frase mais clara: "O carro foi roubado por ladrões".
Em resumo, o agente da passiva é um elemento opcional em frases na voz passiva que indica quem ou o que realizou a ação expressa pelo verbo na voz ativa, e geralmente é introduzido pela preposição "por". Sua presença ou ausência pode variar de acordo com o contexto comunicativo e a intenção do falante.
Atributo
O atributo é um termo essencial da frase que está relacionado ao sujeito, e funciona como uma característica ou qualidade atribuída a ele. Em outras palavras, o atributo serve para complementar o sujeito, indicando uma característica, estado ou condição em que ele se encontra.
O atributo pode ser representado por um adjetivo, substantivo ou locução adjetiva, e sempre concorda em gênero e número com o sujeito a que se refere. Por exemplo, na frase "O dia está ensolarado", "ensolarado" é o atributo, que indica a condição do sujeito "dia".
Além disso, o atributo também pode ser representado por uma oração subordinada adjetiva, que é introduzida por um pronome relativo (que, quem, cujo, etc.). Nesse caso, a oração funciona como um adjetivo que modifica o sujeito da frase. Por exemplo, na frase "A menina que está na sala é minha irmã", a oração "que está na sala" é o atributo que se refere ao sujeito "menina".
É importante destacar que nem toda frase simples possui um atributo, uma vez que sua presença depende do tipo de verbo utilizado. Verbos que indicam estado (ser, estar, parecer, ficar, etc.) geralmente exigem um atributo, enquanto verbos de ação (correr, pular, comer, etc.) não costumam ter atributos.
Em resumo, o atributo é um termo essencial da frase que complementa o sujeito, indicando uma característica, estado ou condição em que ele se encontra. Pode ser representado por um adjetivo, substantivo, locução adjetiva ou oração subordinada adjetiva, e sempre concorda em gênero e número com o sujeito.
Vocativo
O vocativo é um elemento da frase que serve para chamar ou se dirigir a uma pessoa, animal ou coisa, destacando-a do restante da oração. Ele é geralmente separado do restante da frase por vírgulas, para indicar que é um termo independente e não essencial para a compreensão do sentido da oração.
O vocativo é utilizado para estabelecer uma conexão direta entre o emissor da mensagem e o receptor, tornando a comunicação mais pessoal e próxima. Ele pode ser usado em diferentes tipos de discursos, como conversas informais, discursos públicos, cartas, e-mails, entre outros.
Alguns exemplos de vocativos são:
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"Ana, você poderia me ajudar com isso?" - neste exemplo, "Ana" é o vocativo, que se dirige diretamente a pessoa chamada para pedir ajuda.
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"Senhor Presidente, gostaria de apresentar minha proposta" - neste exemplo, "Senhor Presidente" é o vocativo, que se dirige diretamente ao presidente para apresentar uma proposta.
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"Meu querido cachorro, você é o melhor amigo que eu poderia ter" - neste exemplo, "Meu querido cachorro" é o vocativo, que se dirige diretamente ao animal de estimação como forma de demonstrar carinho.
É importante ressaltar que o vocativo não é essencial para a compreensão da oração, ou seja, a frase ainda terá sentido sem ele. No entanto, a presença do vocativo pode tornar a mensagem mais clara e objetiva, além de estabelecer um tom mais afetivo e pessoal na comunicação.
Em resumo, o vocativo é um elemento da frase que serve para chamar ou se dirigir diretamente a uma pessoa, animal ou coisa, destacando-a do restante da oração. Ele é separado do restante da frase por vírgulas e tem como objetivo tornar a mensagem mais clara, objetiva e pessoal.